03 outubro 2013

Por onde anda Markinhos Moura?

  Marcus Antonio Sampaio Moura, mais conhecido como Markinhos Moura, iniciou sua carreira artística em Fortaleza/CE como ator, protagonizando musicais, tais como: "Os Saltimbancos" e, com temática nordestina,  o "Reino da Liminúria". 


  Logo Markinhos foi convidado a participar como atração fixa no programa de televisão Augusto Borges, líder de audiência regional. Lá, interpretaria canções que eram
sucesso na voz de Elis Regina, Milton Nascimento, Caetano Veloso e Ney Matogrosso.
Já na década de 80 Markinhos mudou-se para o Rio de Janeiro e começou a se apresentar em vários locais. Em 1983 Markinhos começou, "oficialmente", a cantar, gravando o seu primeiro trabalho, um compacto para a falecida  Copacabana Discos,  esse disco, na verdade, foi uma prévia do disco que lançaria alguns meses depois, o álbum "Avesso". 



Compacto de 1983
Álbum "Avesso", de 1983

  Markinhos apareceu em vários programas, Hebe Camargo, Lolita Rodrigues, J. Silvestre, Ayrton e Flávio Cavalcanti (seu descobridor), isso ajudou, e muito, o cantor a se popularizar. Graças a isso, ele acabou gravando um clipe para o Fantástico cantando "Segredos", obtendo grande sucesso e fazendo dele um grande vendedor de discos naquele ano. 


Markinhos Moura cantando "Segredos" no Fantástico

  Em 1985 lançou o álbum "Diretrizes" que, por curiosidade, a música "Vibração", presente no compacto com a música "Meu Mel", foi incluída nesse álbum. Em 1987 é lançado o compacto que lançou a música "Meu mel", seu maior sucesso. No mesmo ano é lançado um álbum com dez músicas, incluindo "Meu Mel". Também fazem parte do repertório "Coração Black Tie" e "Brinca Brinca". As outras músicas foram retiradas dos álbuns "Avesso" e "Diretrizes".  

Compacto de 1987
Álbum "Diretrizes", de 1985
  Em 87, apostando nas músicas românticas, Markinhos lança mais um trabalho: o álbum "Anjo azul", desta vez com músicas inéditas. Eu ainda não ouvi o álbum de 1989, mas, com certeza, o de 1989 não supera o de 1987! É realmente muito bom! Das 10 músicas presentes nesse álbum eu só não gosto da 9°: "Super Homem". Mas, enfim, o resto das músicas são perfeitas. Markinhos gostava muito de cantar no Chacrinha, como ele disse em uma entrevista para o programa Vídeo Show, da Rede Globo.
  Em 1989 Markinhos Moura retorna com um dos seus melhores trabalhos: o álbum "Sabor de Mim". Desse álbum se destaca também a música "Não dá pra ser feliz". Em 1991 a dupla Leandro e Leonardo iria regravar a música "Sabor de mim".


Álbum "Anjo Azul", de 1989

Álbum "Anjo Azul", de 1987
  Em 1990 acontece o inesperado ('-'), Markinhos Moura lança o álbum "Sem pudor", pela PolyGram. Até aí tudo bem. Acontece que ele apareceu na capa seminu, e, na época, Markinhos era um cantor popular, isso gerou bastante polêmica. 

Álbum "Sem Pudor", de 1990
  O problema é que, como ele mesmo disse, a gravadora queria transforma-lo em um galã, e essa "transformação" é notável, pois, nos discos antigos, ele nunca escondeu esse lado "criativo" (foi a única palavra que eu encontrei! u.u). Veja algumas fotos presentes nos seus primeiros discos:


Foto do verso do compacto de 1984
Foto do verso do compacto de 1983
  Viram? Agora vejam essas fotos:
Foto do verso do álbum de 1989


Foto do verso do álbum de 1987
  Depois da polêmica, ainda nos anos 90, Markinhos sai do país, passando por Japão, China e Estados Unidos. Na volta ele decide parar de cantar, porém as pessoas não deixavam ele esquecer do passado. Algum tempo depois ele volta para a carreira artística. Em 1998 grava o CD "Dança dos sonhos".

Álbum "Dança dos Sonhos", de 1998

Veja mais fotos do cantor Markinhos Moura. Clique para ampliá-las.

Markinhos Moura e Cazuza
Markinhos Moura e amigos

Por onde anda?

  Por onde anda o Markinhos Moura? Markinhos continua cantando, porém no "anonimato". Recentemente ele lançou dois CDs: "Mulheres e Canções" e "Mosaico Brasileiro". Quer saber como ele está? Clique aqui e veja a entrevista que ele deu para a TV Globo! Confira também duas entrevistas.


Álbum "Mosaico Brasileiro"

Álbum "Mulheres e Canções"


Primeira entrevista:

1) Qual o balanço que você faz de sua vasta carreira até aqui?
 Bem por um lado me sinto um vencedor por ter chegado ao coração de tantos brasileiros, e trinta anos depois as pessoas se lembrarem de algumas músicas minhas, e claro de mim. Hoje é muito difícil você permanecer por muito tempo. Tudo e muito instantâneo, fullgaz. Toda e qualquer pessoa vira celebridade, ninguém que ser artista de verdade! Sou de um tempo em que o talento era o primeiro passo pra você ser um artista. Por outro lado, tenho consciência dos altos e baixos da minha carreira. Eles queriam repetir uma fórmula sempre e isso não existe. Eu tentava , eu brigava, mas não tinha controle sobre a minha carreira. Não querendo me redimir, pois não me arrependo de nada. Só quero dizer que mesmo tendo errado na minha trajetória, eu fiz tudo querendo acertar e sempre como cantor fiz de tudo pra agradar meu público.

2) Muitos cantores da sua época continuam na ativa, porém a mídia não dá o valor e o espaço merecido em suas respectivas programações. Como se sente diante dessa rejeição?
 Sim você tem razão! E isso tudo se deve a própria mídia, que supervaloriza, personagens e não a artistas de verdade. Hoje a criatura vai dormir, e quando acorda se diz "artista", me poupe né? Não sou preconceituoso, mas acho que quem já estava, e é o caso de mim e tantos outros artistas, deveria ser melhor tratados, e não deletados antes do tempo. É uma situação e uma concorrência injusta, pois já se cristalizou que se você não está na "mídia", você parou ou morreu. As pessoas s acham que você está na ativa se você aparecer, e isso acaba prejudicando no trabalho da gente. Espero que em algum momento alguém enxergue isso e faça alguma coisa e urgente.

3) Meu Mel foi, sem dúvida alguma, um dos seus principais sucessos. O que simbolizou, pra sua carreira, essa canção?
 Foi o principal sucesso, e o que me abriu as portas pra uma série de oportunidades. Ela é muito importante pra mim em todos os sentidos. Sei que é muito importante pra muitas pessoas. Só acho que as pessoas que trabalhavam comigo não sacaram que era hora de outros vôos. Mas valeu a pena, até hoje.

4) Quando você deixou Fortaleza para brilhar pelo resto do país, você acreditava que o sucesso era questão de tempo?
 Não, nem achava que fosse fazer tanto sucesso! Eu era muito jovem cheio de sonhos e só queria cantar, cantar...

5) Fale pra gente um pouco também sobre seu  espetáculo intitulado Mosaicos, na qual você relê obras de outros monstros sagrados da música brasileira.
 Acho que hoje mais do que nunca, durante esses anos eu me tornei mais "intérprete" que cantor. Como minha voz é muito maleável, eu me dou o direito de poder cantar vários estilos. Isso também foi uma saída pra poder continuar trabalhando. As pessoas sempre me diziam, que queriam ouvir certas musicas na minha voz. Foi aí que minha fase "intérprete" começou. A grande Maria Callas, diz na sua biografia, que no início de nossa carreira, somos atletas, pois queremos sempre mostrar o poder de nossa voz, mostrar que somos bons. Só depois com a maturidade viramos artistas, pois aí, aprendemos a domar e a usar melhor nosso potencial sem exageros. Acho que sinceramente, hoje canto muito melhor! E quem quiser conferir, é só me contratar (risos)!

6) Elis Regina foi e sempre será uma de suas cantoras preferidas. O que representou esse seu primeiro DVD da carreira todo baseado na obra de Elis?
 Na verdade, ele é mais documental, pois não tem luxo, nem pirotecnia, mas tem a verdade, que está ali em mim e na minha voz. Espero fazer um outro com mais recursos, e pra isso você sabe, é preciso patrocínio. Aí é que o bicho pega (risos). Enquanto alguns artistas, que não precisam ganham verdadeiras fortunas pra fazer um show, um artista no meu estágio, tem que fazer com dinheiro próprio. Mas ainda farei um do jeito que quero.

7) Ser fã da cantora contribuiu para o resultado final desse trabalho?
 Claro! Se não fosse fã, não teria escutado tanto os discos dela e aprendido a cantar!

8) Como você está vendo o mercado da música nacional atualmente?
 Nebuloso,repetitivo e com muito pouco talento! Não sei onde isso vai parar! Acho que poderia esta como antes, em que todas as vertentes conviviam juntas, e principalmente o público escolhendo seus artistas preferidos, e não essa coisa imposta que rola na grande grande mídia.

9) Quais seus próximos projetos dentro da música?
 Vou lançar um CD, esse ano produzido pelo produtor Thiago Marques Luiz, que é de São Paulo e é talentoso. É o melhor disco da minha carreira. Acho que as pessoas vão perceber isso. Não posso falar muito, mas o conceito do disco é o universo feminino. Tenho varias convidadas especiais. Thiago sabe tirar o melhor de cada artista que trabalha, assim como fez, com Wanderléa (que foi indicada ao grammy), Vânia Bastos e o novo CD de Cauby Peixoto, que está sensacional. Acho que vai dar o que falar, aguardem!

10) Deixe um recado final pra todos os seus fãs espalhados pelo país a fora e que estão ávidos por informações de sua carreira.
 Queridos antes de mais nada obrigado pelo interesse de vocês por todos esses anos. Posso não estar aparecendo, mas estou trabalhando, onde quer que me chamem. Sempre estou tentando melhorar, pra fazer o melhor pra vocês. Mas peço que vocês,na condição de público, reclamem mais de nossa ausência, por que só vocês podem mudar um pouco o panorama musical que esta aí. Peçam e reclamem por seus artistas preferidos. No mais não esquecem de rezar por nós, por que uma ajudinha do alto é fundamental. Meus melhores beijos e votos de um super 2010!

Segunda entrevista:

1) Mulheres e Canções encerra um longo distanciamento seu dos discos. De onde partiu a ideia de um novo disco? 
 A ideia já existia por que faço um show nesses moldes há muitos anos. Então, foi a primeira coisa que me veio na cabeça.
2) O disco parte de uma ideia explicita de falar da temática feminina. Como se deu a seleção de repertório? O conceito foi uma proposta sua? Sim, o conceito foi meu a partir de, como já falei, do show homônimo. Eu e o Thiago (Marques Luiz, produtor) amamos cantoras e, lógico, compositoras também. Começamos a buscar na mente músicas de compositoras que nos marcaram. Eu me lembrava de algumas, o Thiago bem mais por que tem um vasto conhecimento musical. Depois, fomos peneirando e isso foi muito triste, por que ficaram tantas coisas lindas (de fora)! Mas tínhamos que acabar o CD, e fazer ele se materializar.
3) Onze cantoras dividem com você as canções do disco. Como aconteceram esses convites? Quem você já conhecia e quem você veio a conhecer apenas por conta da gravação? Olha, a maioria eu já conhecia através de suas carreiras. Até por que eu sou fã delas. Os convites foram feitos na maioria por Thiago, por que ele já havia trabalhado em outros projetos com todas elas e isso facilitou muito. A que eu mais conhecia, até por que começamos juntos aí em Fortaleza e nos conhecemos desde os dez anos, é a Tetê Cavalckanti. Ela, inclusive, é minha comadre. A Jane Duboc e a Maria Alcina eu já conhecia há muito tempo. Mas o mais legal foi saber que todas elas me respeitavam como artista isso foi muito gratificante e fez com que parecesse que nos conhecíamos há décadas.
4) Como foram as gravações? Alguma canção foi sugerida por alguma das convidadas? As vezes complicadas por causa da agenda delas. Tinha que ser no dia que elas podiam, mas o clima sempre foi ótimo, leve, alegre. Ríamos muito sempre. Claro, como todos são profissionais, não se perdia tempo. Todas as canções foram escolhidas por nós.
5) O modelo deste disco permite um segundo volume. O que e com quem mais você gostaria de gravar? Acho que sim e espero (que sim). Vai depender da receptividade desse. Mas, se depender de compositoras e canções, isso é certo. Adoraria gravar com (Maria) Bethânia, Ana Carolina, (Adriana) Calcanhoto, Maria Rita, Fafá (de Belém), Alcione e tantas outras…
6) Apesar do imenso sucesso de Meu Mel, você é um artista que sempre sofreu resistência da crítica musical. Com este disco, que traz uma veia mais pro jazz e um repertório mais sofisticado, você acha que consegue mais espaço nos cadernos de cultura? Eu gostaria que eles, os críticos, fossem mais abertos e mais imparciais. Não vejo problema de ter sido um artista popular. Isso não invalida o meu talento. Acho uma crueldade uma pessoa que tem um espaço e aprisiona um artista num rótulo pejorativo, sabendo que isso vai influenciar muitas pessoas. As pessoas têm o direito de mudar, de evoluir, e é o que aconteceu comigo. Não vivo falando do meu passado por que sou um homem do meu tempo, mas não renego o meu passado. Ninguém é obrigado a gostar da minha voz, do meu trabalho, mas quero uma critica justa e, lógico, espaço também. Portanto, editores, abram seus corações, escutem meu CD e, realmente, façam suas críticas pensando no Markinhos de hoje. Quanto a esse repertório, eu tenho grande intimidade, por que canto esse seguimento há muito tempo. As pessoas, no geral, é que não tiveram como conhecer isso e é isso que eu quero que aconteça. Mas isso não impede de eu cantar junto disso, uma música do Odair (José), ou do Amado Batista. Canto aquilo que me toca o coração e que se adequar a minha voz. Quero aproveitar e agradecer o respeito e a falta de preconceito de vocês. E sim acho que esse CD vai me abrir esses espaços que, em geral, não falam de artistas como eu.
7) Você surgiu no cenário musical com sua voz sendo comparada à de Elis Regina, alguém que você sempre cita como uma referência importante. Como você recebeu e encarou essa comparação? Na época eu não tinha noção desse peso e dos problemas que iria ter no futuro. Eu era muito jovem e queria mesmo era cantar. Achava bacana, me deixava orgulhoso. Afinal de contas, um garoto saído do Ceará sendo lançado no programa de maior audiência na época (Fantástico), e ainda por cima comparado a maior cantora do Brasil, era o máximo! Sempre achei um exagero essa comparação, nenhuma voz é igual a outra, mas fazia parte do jogo. Achei que depois do Fantástico minha vida estaria mudada e minha carreira consolidada. E não aconteceu nada disso. Ainda tinha muita pedra pra tirar do meu caminho.
8) Além de Elis, outras influências pessoais que você sempre cita são Ney Mato Grosso e Clara Nunes. Você conheceu esses artistas? Algum deles chegou a chegou a ser mais importante do ponto de vista de dar apoio e abrir portas? A Elis eu conheci ainda em Fortaleza num show que ela fez no Centro de Convenções. Eu fazia teatro político. Estava começando a me desabrochar como artista, mas era amador. Quando minha queria diretora Herotilde Honório me apresentou à Elis, e disse que eu era um fã e rival, ela não acreditou e caiu na gargalhada. E eu completamente paralisado. Não sei como voltei pra casa depois. A Clara infelizmente não conheci. Sinto uma grande pena por isso. O Ney, já estive com ele várias vezes em shows dele. Ele sempre me tratou com delicadeza e educação. A única pessoa que posso dizer que me ajudou efetivamente, foi o cantor Wando, um grande coração! Eu frequentava muito a casa dele, por conta de um amigo em comum. Ele que fez a ponte para o Fantástico. Depois conseguiu minha primeira gravadora e ainda toca o violão que aparece no programa. De quebra, ele estava fazendo um show no teatro bandeirantes em SP, e me colocou como convidado especial. Era um escândalo. O público vinha abaixo! Um sonho pra mim! Nunca tinha feito um show com tantas luzes e um som maravilhoso, nunca esqueço disso. Obrigado, Wando.
9) Você andou, por muitos anos, afastado da mídia. O que você tem feito nos últimos anos? Shows, gravações, por onde tem trabalhado? Morei e trabalhei em alguns países na década de 90. Depois voltei e fiquei parado, pois não queria mais cantar. Mas ninguém me deixava esquecer do meu passado. Ninguém queria me dar um emprego. Voltei ao teatro, fiz dois musicais, gravações. E nesse tempo tentando me recolocar na carreira. Você sabe que quando saímos daqui, na volta temos que recomeçar do zero. Fui morar em Sampa, por causa das oportunidades. Daí surgiu a possibilidade do CD. Agora que ele existe, estamos tentando fazer com que ele seja comprado, escutado e conhecido. Não tem sido fácil, por que o talento já não é moeda de troca, mas vamos chegar lá. Sei que existe um público que aprecia a boa música e um bom cantor. Também quero fazer outras coisas paralelas, outros projetos teatrais, gravações, TV. Quero poder colocar meu talento e experiência a serviço de toda forma de expressão artística. Portanto estou aberto a propostas, viu gente?
10) Qual é sua relação hoje com Fortaleza? Vem acompanhando os artistas que tem surgido por aqui? Sempre morei no Rio. Somente há dois anos estou em Sampa, mas sempre que posso estou no Rio. Acho que se parece muito com Fortaleza, por causa das praias. Sou uma pessoa solar. Estive em Fortaleza há cerca de quatro anos pra fazer o show da parada LGBT. Gostaria de ir mais. Minha mãe e a maior parte da minha família ainda moram aí. Gostaria de trabalhar mais aí. Sei que existem lugares maravilhosos pra se cantar e um publico pra esse tipo de música. Não sei por que não vou mais. Quem sabe com esse projeto. Infelizmente não conheço essa nova geração de artistas e gostaria muito de fazer esse link. Quem sabe gravar um CD, trocar figurinhas. Mas, você sabe, não depende só de mim.
11) Quais são seus próximos planos? Sempre espero muito e quero mais. Sou geminiano. Estou em ótima forma física e vocal, portanto apto a trabalhar, que é o que gosto de fazer. Quero trabalhar em projetos paralelos e gostaria muito que essa geração conhecesse meu trabalho. Espero poder fazer esse show em todo Brasil, em especial em Fortaleza. Claro que tudo isso com a proteção e direção de Deus.

Antes e depois

  Ah! Eu já ia esquecendo. Achei esta foto no perfil do Markinhos Moura no facebook de quando ele era criança.

Markinhos Moura quando criança

Fonte das entrevista:

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